Silêncio, eles poderão ouvir
Há milhares de segredos por aqui
O equilíbrio tá na ponta de uma lâmina
O que vi, mostrou que a esperança é nula
Se você olhar para o vazio
Verá que não poderá esquecê-lo
Quando eu descobri nosso destino
Tive que refazer o meu caminho
Se todos eles vierem de onde eu voltei
Não sobrará nenhum povo, nenhum rei
Mas se eu ficar, não há magia que me prenda
Sou o único a caminhar na fenda
Quebra-cabeça de papiros, escrituras perdidas
Os últimos suspiros, a mudança de uma vida
Saber adquirido, hoje eu dispensaria
Gostaria de viver com aquilo que eu não sabia
Não tem um dia em que eu não me arrependa
Mas sou o único a caminhar na fenda
E por mais que eu não entenda porquê
Farei aquilo que eu tenho a fazer
E quantos puder proteger, melhor
Eu já vi o que nos aguarda, não há nada pior
Encarei o vazio e ele me olhou de volta
O vazio está em mim! Foi a única resposta
E mesmo que só, lutarei a cada manhã
O que sobrou de mim, protege valoran
Dizem: esperança vã. Não acredito!
Se eu lutei, não foi a toa! Teve um motivo!
E a cada aparição de outra abominação
Entendo que minha ação tem que ser acentuada
O futuro em minhas mãos, eu queria que não
Mas na atual situação, já não creio em mais nada
O que eu sei, não divulgo
Seu medo, não julgo
A cada monstro que aparece, sobretudo
O vazio só cresce, compreenda
Não há magia que me prenda, sou o único
A caminhar na fenda!
Se você olhar para o vazio
Verá que não poderá esquecê-lo
Quando eu descobri nosso destino
Tive que refazer o meu caminho
Se todos eles vierem de onde eu voltei
Não sobrará nenhum povo, nenhum rei
Mas se eu ficar, não há magia que me prenda
Sou o único a caminhar na fenda